quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Especialidades árabes em
sistema de rodízio
 
Sete restaurantes bacanas para se esbaldar,
no almoço ou no jantar, a partir de R$ 35,90 por pessoa
 
Nem churrasco, nem sushi e sashimi. Quibes, esfihas e coalhada, entre outras especialidades árabes, também podem ser apreciadas em sistema de rodízio. Conheça abaixo os sete melhores restaurantes da cidade, selecionados pelo editor de gastronomia Arnaldo Lorençato, para comer à vontade, no almoço e no jantar, por até R$ 72,00.
 
Abu-Zuz
Instalado em uma das mais movimentadas ruas de comércio popular de roupas da capital, tem salão arrumadinho. Na parte da frente fica o balcão da lanchonete e, nos fundos, a área com as mesas do restaurante. Da cozinha chegam pratos de bom tempero, caso dos charutos de folha de uva e da cafta (espeto de carne moída). Antes, prove o quibe frito, de casquinha crocante e interior macio. Apresenta uma versão enxuta do rodízio por R$ 39,50.

Almanara
Um dos representantes libaneses mais tradicionais da cidade, o Almanara espalha-se por nove lojas. Além de mais bonita, a unidade do centro, pertinho da Praça da República, é a única que propõe rodízio. Encantam em particular a abobrinha recheada de carne e arroz mergulhada em um equilibrado molho de tomate, o tabule valorizado pela salsinha fresca, a esfiha fechada de carne com massa macia e o tenro espeto de frango. Está incluída também no preço de R$ 56,00 por pessoa a curiosa salada almanara, composta de cenoura em fios, alface e croûtons ao molho rosé.

Baruk
A casa aberta pelos irmãos Denise e Gustavo Batistel ganhou a segunda unidade em junho deste ano, no Itaim. Na matriz, o rodízio típico continua a ser a atração [R$ 35,90 (almoço de segunda a sexta), R$ 37,90 (almoço de sábado, domingo e feriados) e R$ 39,90 (jantar)]. Por um preço fixo, saboreiam-se pastas ricas de sabor (babaganuche, homus e coalhada seca), esfiha aberta de carne e o arroz de aletria, entre outros itens. Na nova filial, além do rodízio, há outra proposta no jantar. Trata-se de uma degustação, com um salgado, uma pasta, uma salada e um prato principal (R$ 53,90). Caso inclua a sobremesa, o preço sobe para R$ 59,90.
 O rodízio campeão: delícias árabes do Monte Líbano
O rodízio campeão: delícias árabes do Monte Líbano
(Foto: Fernando Moraes)

Brasserie Victoria
Eis o endereço certo para saborear um dos melhores quibes crus da cidade. Trata-se de uma antiga receita de família, legada por Victória Feres, fundadora do restaurante, que originalmente ficava na região da Rua 25 de Março. É feita apenas com patinho moído na hora e valorizado pela presença da hortelã e da cebola. Outras boas receitas dessa matriarca libanesa repetidas por seus descendentes são cafta, quibe de bandeja e ataif de nata. O rodízio custa R$ 72,00 por apetite.

Casa Líbano
O restaurante acaba de completar uma década. Desde o início, a cozinha é controlada pessoalmente pela proprietária, Hanie Moussa, enquanto o marido dela, Mohamad Moussa, junto dos filhos Hassan e Nader, recebe a clientela. Algumas pedidas memoráveis fazem parte do rodízio. São exemplos o arroz marroquino com cordeiro cozido perfumado por especiarias e as deliciosas esfihas, inclusive a nada oleosa versão de mussarela. A sequência sai por R$ 35,90 de terça a sexta e R$ 48,90 aos fins de semana e feriados.

Halim
Há uma infinidade de esfihas abertas e fechadas. Nem todas, porém, funcionam. Prefira a versão de carne, que também pode ser folhada, e a de ricota. Dos pratos quentes, o faláfel (bolinho frito de fava e grão-de-bico) ao molho de gergelim é muito bom. Entre as especialidades estão os doces que encerram a refeição e fazem parte do rodízio, ao preço de R$ 56,00.

Monte Líbano
Esse restaurante de funcionamento peculiar — só abre em dias de semana — e salão sempre cheio foi contemplado com o título de melhor rodízio da cidade por VEJA SÃO PAULO. São irrepreensíveis o quibe cru, os charutos de folha de uva, as esfihas abertas de carne, a cafta rica em tempero... Essas sugestões podem ser pedidas individualmente ou em sistema de rodízio (R$ 43,90). A versão com arroz marroquino mais uma opção extra, que pode ser o tenro espeto de cordeiro ou o ótimo quibe grelhado, sai por R$ 61,50.

 

Cavas

Rótulos do espumante espanhol destacam-se em cinco bares

Algumas casas investem em clima de taberna para receber o público


A SÃO PAULO
Donostia
Inaugurada em 2011, a casa se propõe uma autêntica taberna basca. Como manda a tradição neste tipo de lugar, os pinchos (tira-gostos espetados no palito) ficam prontos sobre o balcão. Entre as rotativas opções aparece o de polvo mais batata com páprica picante. Ainda melhores são as sugestões vindas da cozinha. Preparada com bechamel e presunto cru, a croqueta merece repeteco, assim como o pincho de queijo de cabra com cebola caramelizada e redução de vinho malbec. Para bebericar, há boas cervejas da espanhola Estrella Damm, a exemplo da Weiss (de trigo; R$ 12,00) e da intensa Voll-Damm Doble Malta (R$ 15,00), esta com 7,2% de teor alcoólico. Embora enxuta, com 23 rótulos (doze deles em taça), a seleção de vinhos inclui cavas como o Don Román Brut.

+ Drinques gelados para se refrescar no verão
Menys
Vizinho ao Gràcia e dos mesmos donos, o endereço inaugurado em julho de 2012 pode ser considerado uma versão menor e mais exclusivista da casa-mãe. Na porta, uma hostess usa critérios de reserva de mesa para selecionar os clientes. Os recortados ambientes, divididos em dois andares, seguem a linha lounge, com acomodação em sofás e mesas baixas. No piso superior, destaca-se um deque ao ar livre, com vista para o prédio do Instituto Tomie Ohtake. Martínis moderninhos embalam os flertes e bate-papos, a exemplo do bacassis, acertada combinação de vodca, uva thompson e manjericão. Da carta com quase 35 rótulos de cava, destaca-se o Freixenet Cordón Negro. Para beliscar, há uma seleção de catorze tapas, como a tenra lula à provençal com um toque de maracujá.

Sacra Rolha
Sua atmosfera contrasta com a dos agitados bares da vizinha Rua Joaquim Távora. Possui velas nas mesas e uma charmosa varanda na entrada, que caem bem para quem procura sossego para um bate-papo a dois. A carta de bebidas dá ênfase aos espumantes e aos vinhos. Entre borbulhas engarrafadas, figuram o nacional Casa Valduga Arte Brut, o cava Freixenet Cordón Negro e o Prosecco di Valdobbiadene Anella Andreani. Um tinto interessante do cardápio é o argentino Trapiche Broquel Pinot Noir 2010. Para acompanhar, escolha a fondue de queijo.

Torero Valese
Comandado pelo chef Juliano Valese, o bar-restaurante dispõe de um ambiente tranquilo e à meia-luz para se provarem receitas típicas espanholas, como a paella de frutos do mar. Abra o apetite com as tapas montadas sobre fatia de pão, entre elas a de sobrassada (embutido de carne de porco, pimentão e condimentos) e a de salmão defumado, geleia de framboesa e aspargos. Outra boa pedida é o tenro polvo à galega, temperado por páprica e servido numa panelinha de ferro. Assinada por Helena Mattar, sommelière do restaurante Vito, a nova carta de vinhos da casa reúne 57 rótulos, 33 deles espanhóis. Dois exemplos: o agradável tempranillo Disco 2009, da Bodegas Neo, e o rosé Prado Rey 2010, ambos de Ribera Del Duero. Entre a seleção de cavas, aposte no Freixenet Córdon Rosado.

Venga!
Nascido no Rio de Janeiro, onde mantém unidades no Leblon e em Ipanema, fixou-se por aqui numa esquina da Vila Madalena, vizinha ao Astor e de frente para uma praça. Peças de jamón penduradas e estantes cheias de latas de azeite e conservas dão ares ibéricos ao salão, que vive tomado de gente na faixa dos 30 anos para cima. Como toda casa espanhola que se preze, possui um belo balcão, com 22 lugares. O cardápio reúne tentadoras tapas, entre elas croqueta de jamón, espetinho de aspargo cozido e presunto cru ao vinagrete de jerez e polvo à galega. Prove ainda o delicioso huevo loco. Servido num copo, traz musseline de batata coberta por pedacinhos de chouriço e presunto cru fritos e ovo pochê. A oferta etílica também é variada: inclui sangria, cervejas como a Estrella Damm, de Barcelona, uma seleção de coquetéis, da qual faz parte o refrescante gim-tônica incrementado com gomos de grapefruit e laranja, além de cavas como o Freixenet Brut Rosé.
As Boas Compras: bigodes
 
Chinelo e tênis, camisetas, copinhos
e outros objetos com a temática


Diferentes opções de acessórios com estampa e formato de bigode. A lista de compras desta semana traz 22 opções com design inspirado no "mustache" (termo em inglês).
O conjunto com cinco copinhos de vidro, por exemplo, custa R$ 107,00. Há também um mapa de Paris impermeável que sai por R$ 72,00.