domingo, 24 de junho de 2012



Filas enormes em Tóquio. Uma febre no Japão, que já se espalhou para o resto da Ásia, Europa e Estados Unidos. Esse fenômeno capaz de arrastar multidões para suas lojas atende pelo nome de UNIQLO, que se tornou o maior caso de sucesso empresarial do Japão nas últimas décadas. Mas afinal, qual o segredo para tanto sucesso? Roupas de ótima qualidade, com preços inacreditáveis, algumas, inclusive, assinadas por estilistas famosos, apresentadas em uma infinidade de cores e dispostas em lojas com ambientes modernos e “clean”. Por isso, quem procura uma marca ousada e que, ao mesmo tempo, disponha produtos tradicionais, mas com um quê de contemporaneidade, encontra na UNIQLO a opção perfeita para o seu armário. Definitivamente a receita de sucesso da marca pode ser definida como “moda para o povo”.



A história

Tudo começou com um jovem visionário chamado Tadashi Yanai, descendente de uma família com alguma tradição no ramo da moda. Seu pai, Hitoshi, fundou em 1949 a Ogori Shoji, uma pequena loja especializada em roupas masculinas, especialmente ternos. Naquela época, um supermercado e uma construtora também faziam parte dos negócios da família. Tadashi resolveu ajudá-lo ao completar 23 anos e após receber o diploma de economia e ciências políticas pela Universidade Waseda, em Tóquio. Uma de suas primeiras ações foi viajar para os Estados Unidos, onde conheceu as principais redes de varejo especializadas em moda, como por exemplo, a sofisticada Barney’s, em Nova York. Originalmente voltada apenas para o público masculino, a Barney’s iniciava na época a diversificação de seu catálogo para se tornar uma rede completa de moda. O jovem ficou impressionado com o modelo e resolveu levá-lo para o Japão. No início dos anos 70, quando já estava à frente dos negócios da família, livrou-se do supermercado e da construtora para se concentrar na moda, lançando as sementes do que seria depois o grupo Fast Retailing.





A história do grupo começou a mudar quando ele resolveu inaugurar no mês de junho de 1984, no subúrbio de Hiroshima, a Unique Clothing Warehouse, uma loja de roupas casuais amparada pela filosofia “Made for All”, ou seja, oferecer roupas de qualidade à preços acessíveis, que possam ser utilizadas em todas as estações do ano e para todas as pessoas, independente de idade, etnia, profissão ou sexo. Foi neste momento que surgiu o nome UNIQLO, uma contração de Unique Clothing, ou “roupa única” em português. Isto porque, a nova marca oferecia uma coleção unissex de peças básicas. A marca teve um crescimento meteórico no Japão nos anos 90 vendendo o conceito cheap chic (o tradicional “chique barato”), que alia qualidade e design à preços acessíveis. Em 1994 já eram 100 lojas espalhadas pelo país do sol nascente. Nos anos seguintes, centenas e centenas de novas lojas foram inauguradas em lugares até então inimagináveis para uma rede varejista. Hoje é possível encontrar uma lojinha da UNIQLO em pequenos vilarejos e estações de trem, e até debaixo da ponte, como em Yurakucho, a poucas quadras do sofisticado bairro de Ginza em Tóquio.





Ainda nesta década, em 1997, a rede adotou a estratégia SPA (Speciality-store/retailer of Private-label Apparel), que consiste em produzir suas próprias roupas e vendê-las exclusivamente. Apesar do enorme sucesso em pequenas e médias cidades japonesas, a rede somente inaugurou sua primeira loja na capital Tóquio no final de 1998. Dois anos depois, em mais uma mostra de ousadia, inaugurou sua loja online. Finalmente em 2001, com a marca completamente estabelecida no Japão, eram mais de 500 lojas espalhadas pelo país, a UNIQLO inaugurou suas primeiras lojas fora do país, na cidade de Londres. Porém as vendas não decolaram de início e a estratégia foi repensada anos depois. A expansão continuou nos anos seguintes com inaugurações de lojas na China (2002), Coréia do Sul e Hong Kong, ambas em 2005. Nesse período a marca também introduziu novidades, como uma linha de lingeries e a inauguração de uma loja exclusivamente para a venda de roupas infantis, fechada anos mais tarde. Apesar de ter alcançado enorme popularidade no Japão, a UNIQLO realmente ganhou fama internacional somente em novembro de 2006, quando abriu sua primeira loja em Nova York, no badalado bairro do Soho. A expansão internacional se acentuou nos anos seguintes com a inauguração de lojas em Paris (2007), Cingapura (2009), Moscou (2010), Kuala Lumpur (2010) e Bangkok (2011), além de uma moderníssima flagship store na Quinta Avenida em Nova York.





Uma das estratégias da rede adotada recentemente é fazer parcerias com estilistas famosos de marcas de luxo para assinar coleções limitadas, como por exemplo, Jill Sander e Lulu Guinness. O resultado: um verdadeiro alvoroço em suas lojas, onde consumidores praticamente disputam à tapas suas peças de roupas. Além disso, a rede está sempre inovando na disposição de seus produtos nas lojas. Por exemplo, na cidade de Xangai, manequins flutuam e giram em 360 graus através de uma espécie de tubo pelos andares da loja como em um carrossel, permitindo que o cliente tenha uma melhor visão da peça que está sendo exibida. Em um esforço para melhorar sua imagem no país natal, onde é vista como uma rede de roupas populares, diferente do status “cool” construído no Ocidente, a UNIQLO inaugurou no dia 16 de março de 2012 na cidade de Tóquio sua maior loja no mundo. O prédio de 12 andares fica localizado em Ginza, bairro mais sofisticado da cidade japonesa, que abriga as principais marcas de luxo do mundo. Os números são gigantescos: 5 mil metros quadrados divididos em doze andares, 100 provadores, 50 caixas e atendimento em quatro línguas, por todos os funcionários.





A marca explora com grande inteligência as redes sociais e aplicativos para dispositivos móveis. Por exemplo, recentemente a marca japonesa inovou ao lançar uma nova funcionalidade associada ao Facebook: o Uniqlooks. O site consiste basicamente na criação de uma comunidade de moda que convida os membros a compartilhar seu estilo pessoal. Basta fazer upload de uma fotografia que revele o look criado com peças da UNIQLO e esperar por comentários, dicas e feedback oferecido por estilistas profissionais. Outro sucesso é o aplicativo Wake Up, cujo objetivo é tornar o despertar o mais prazeroso possível, oferecendo uma música criada automaticamente, de acordo com o dia da semana, horário e o clima que está lá fora. O aplicativo também oferece a opção da pessoa compartilhar em redes sociais a hora exata, a temperatura e o clima ao despertar.





Além disso, para reforçar o apelo da UNIQLO em tempos de incertezas e crise, a empresa multiplicou o investimento em publicidade nos últimos anos, veiculando anúncios na televisão japonesa com celebridades locais e internacionais, como Orlando Bloom, Charlize Theron e a bela Susan Sarandon. Porém, a maior amostra de que a UNIQLO quer se tornar uma marca global influente foi dada em maio de 2012, quando anunciou a escolha do tenista sérvio Novak Djokovic como embaixador internacional da marca. A parceria de cinco anos irá promover a marca e as roupas UNIQLO em todo o mundo. Além disso, o tenista, já a partir do torneio de Roland Garros, terá suas roupas de jogo desenvolvidas pela marca japonesa.





A marca japonesa também ficou extremamente popular por uma linha de roupas chamada HEATTECH, feita a partir de uma fibra sintética mesclada a uma proteína do leite. As roupas são leves, macias e confortáveis. O tecido transforma o vapor emitido pelo corpo em calor enquanto que as bolsas de ar existentes entre as suas fibras o retêm. O tecido ainda possui características antibacterianas que diminuem os odores desagradáveis causados pelo uso prolongado da roupa.





O gênio por trás da marca

Jaspion e Jiraya são exemplos de como os japoneses gostam de batizar os super-heróis nacionais com nomes exóticos e que tenham boa sonoridade. O mais recente exemplar dessa estirpe é Hitorigachi, palavra que significa “o único vencedor” na tradução para o português. Nos últimos tempos, esse passou a ser o codinome adotado pela imprensa local para se referir a Tadashi Yanai, um senhor de 63 anos. Mas afinal, que poderes sobrenaturais e façanhas ele protagonizou para ser chamado assim? Ele é um vencedor em meio a uma economia estagnada. Seu grupo de moda, o Fast Retailing, dono de sete marcas de roupas, cresce velozmente vendendo para consumidores que, assustados pela crise mundial e pela recessão japonesa, hoje parecem dispostos a não comprar nada. Capitaneado pela UNIQLO, o grupo de moda deste pacato senhor, considerado o homem mais rico do Japão, cresce a uma velocidade impressionante, assim como seu faturamento e lucro.





Este verdadeiro milagre em tempos de estagnação, incertezas e crises tem uma receita básica: uma combinação de preço baixo, marketing agressivo com inovação no design e investimentos em desenvolvimento de tecnologia dos tecidos. Desde 1991, ele baseia seu modelo de negócios de “baixo custo” na compra de lotes enormes de roupas de fornecedores chineses. Os descontos obtidos com essa operação são repassados quase integralmente aos clientes de suas lojas. Aproximadamente 90% das roupas da UNIQLO, responsável pela maior parte do faturamento do grupo, são “Made in China”. Resultado: camisetas vendidas a US$ 19 e jeans que custam meros US$ 49. Num país conhecido pelo alto custo de vida, as roupas da marca são vistas como verdadeiras pechinchas e ganharam a preferência de milhões de consumidores que desejam qualidade a preços praticamente imbatíveis. E a ambição deste senhor parece não ter limite: em um curto espaço de tempo, ele planeja tornar a UNIQLO na maior rede de moda casual do mundo, abrir uma média de 300 lojas por ano e chegar a produção de 5 bilhões de peças. O foco principal deve ser a região asiática, especialmente aumentar presença na China e Coréia do Sul. No Brasil, a marca planeja seu desembarque até 2015.




Á exemplo da maioria de outros executivos japoneses, o homem mais rico do Japão, com fortuna avaliada em US$ 9.2 bilhões, tem um perfil muito discreto. De sua vida pessoal, sabe-se apenas que é casado, tem dois filhos e que nas horas vagas costuma jogar golfe, como todo bom asiático. No estilo de gestão dos negócios é reconhecido pela persistência e ambição.




A evolução visual

A identidade visual da marca passou por algumas alterações desde sua criação. Ganhou um tom de vermelho mais forte e uma nova tipologia de letra.





É muito comum, especialmente no Japão e outros países asiáticos as fachadas das lojas, materiais de comunicação e sacolas de compras estamparem o nome UNIQLO também escrito em japonês ou chinês.




Dados corporativos

● Origem: Japão

● Fundação: 1984

● Fundador: Tadashi Yanai

● Sede mundial: Tóquio, Japão

● Proprietário da marca: Fast Retailing Co.

● Capital aberto: Não (subsidiária)

● CEO & Presidente: Tadashi Yanai

● Faturamento: US$ 10 bilhões (2011)

● Lucro: Não divulgado

● Lojas: + 1.100

● Presença global: + 12 países

● Presença no Brasil: Não

● Maiores mercados: Japão, China e Coréia do Sul

● Funcionários: 55.000

● Segmento: Vestuário

● Principais produtos: Roupas e acessórios

● Concorrentes diretos: H&M, Zara, Topshop e GAP

● Ícones: As roupas básicas

● Slogan: Made for All.

● Website: www.uniqlo.co.jp



A marca no mundo

A varejista de moda UNIQLO, que pertence ao Grupo Retaling Fast, possui atualmente mais de 1.100 lojas localizadas em mais de 12 países ao redor do mundo, especialmente na região asiática. A rede está fortemente presente no Japão (onde estão mais de 840 de suas lojas), além de possuir unidades nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China, Hong Kong, Taiwan, Singapura, Malásia, Tailândia e Coréia do Sul. Em 2011, o faturamento ultrapassou US$ 10 bilhões. E pensar que todo esse dinheiro surgiu a partir da venda de camisetas básicas de US$ 19.50.



Você sabia?

A loja da rede localizada no badalado bairro do Soho, em Nova York, recebe mais de 25 mil consumidores em um sábado regular.

A rede oferece vestuário feminino, masculino e infantil até acessórios de moda como calçados, bolsas e mochilas, além de chapéus, bonés, cachecóis e lenços.

A UNIQLO foi responsável pela confecção e fornecimento dos uniformes da equipe olímpica japonesa nas Olimpíadas de 1998 e 2002.





As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek, Time e Exame), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).


Mesmo que você nunca tenha ouvido falar, a empresa britânica DIAGEO é presença constante em milhares de restaurantes, bares, hotéis e festas no mundo inteiro. Afinal, quem nunca experimentou uma dose do uísque Johnnie Walker, tomou uma Smirnoff gelada, virou uma dose de tequila José Cuervo, se deliciou com um Baileys após as refeições ou degustou uma Guinness estupidamente refrescante em um pub. Portanto, em qualquer parte do planeta onde tenha uma celebração a DIAGEO é sempre um convidado de honra.



A história

A história da empresa começou exatamente no mês de dezembro de 1997 quando duas grandes tradicionais companhias de bebidas alcoólicas britânicas, a Guinness plc (cervejaria irlandesa fundada por Arthur Guinness em 1759) e a Grand Metropolitan plc (que ingressou no segmento de bebidas alcoólicas na década de 1970), anunciaram a fusão de suas operações, estimada na época em US$ 19 bilhões, para formar a DIAGEO, cujo nome provém do latim “dia” (dia) e do grego “geo” (mundo). A nova empresa, cuja fusão foi arquitetada e realizada pelos executivos Anthony Greener e Philip Yea (Guinness) e George Bull e John McGrath (Grand Metropolitan), escolheu esse nome por um motivo mais que direto: dizer que todos os dias e em todas as partes do mundo, as pessoas celebram consumindo suas marcas.




E essa afirmação não era nenhum exagero ou pretensão. Afinal, a DIAGEO surgia com produtos e marcas sob seu portfólio de fazer inveja e arrecadar bilhões de dólares: as cervejas irlandesas GUINNESS e HARP, os uísques JOHNNIE WALKER e J&B, a vodca SMIRNOFF, o licor BAILEY’S, os gins TANQUERAY, GORDON’S e GILBEY’S, além de várias marcas de vinhos. Além disso, essa união também trouxe marcas famosas no setor de alimentação, como a rede Burger King e a tradicional empresa de alimentos Pillsbury. Ainda no final desta década a empresa, além de vender algumas de suas marcas regionais de uísques, demonstrou que a inovação já fazia parte de seu DNA ao lançar no mercado a cerveja GUINNESS em garrafa e a SMIRNOFF ICE, que faria enorme sucesso em vários países do mundo.




Entre 2000 e 2002 a empresa resolveu focar suas atividades somente no segmento de bebidas alcoólicas, o que culminou com a venda de seus negócios na aérea de alimentação. Isto aconteceu durante o período em que a empresa adquiriu, em 2001, os negócios de bebidas e vinhos da canadense Seagram, que trouxeram para seu portfólio marcas como o rum jamaicano CAPTAIN MORGAN e o uísque canadense CROWN ROYAL, além do uísque americano SEAGRAM’S 7 CROWN. Essa aquisição foi estratégica para a empresa britânica que aumentou sua participação no mercado americano para 25%. Nos anos seguintes a DIAGEO fez algumas aquisições estratégicas, como por exemplo, ao comprar a Old Bushmills Distillery, considerada a destilaria mais antiga do mundo, cujas origens datam de 1608. Com isso, a empresa passou a oferecer aos consumidores uma variedade de maneiras de marcas desde os grandes eventos até as pequenas comemorações.




Em meados de 2012 o grupo britânico, que anos atrás tinha adquirido a marca de cachaça carioca Nêga Fulô, anunciou um acordo para comprar a fabricante brasileira de aguardente Ypióca por cerca de US$ 300 milhões, aumentando assim sua presença em mercados emergentes enquanto briga por um maior espaço no segmento de tequila. A aquisição é fruto dos planos da empresa em ter metade de suas vendas em mercados emergentes até 2015, que recentemente também investiu em negócios como a Mey Icki (Turquia) e ShuiJingfang (China).




A constelação alcoólica

A DIAGEO, maior fabricante de bebidas alcoólicas premium do mundo, tem sob seu portfólio mais de 100 marcas diferentes e consagradas. Suas mais importantes e principais marcas globais são:

JOHNNIE WALKER: uísque mais consumido no mundo é uma das marcas mais valiosas da empresa. Seus maiores mercados são Estados Unidos, Brasil e Oriente Médio, além de vasta presença nos principais aeroportos do mundo.

SMIRNOFF: considerada a marca de bebida alcoólica mais consumida do planeta. Seus maiores mercados são Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Brasil e África do Sul.

GUINNESS: tradicional cerveja irlandesa lançada no mercado em 1759.

BAILEYS: introduzido no mercado em 1974, se transformou em um dos licores mais consumidos do planeta.

J&B: um dos uísques oito anos mais consumidos do planeta, cuja história data de 1749. Tem forte presença em países como Espanha, França, África do Sul, Estados Unidos e Portugal.

BUCHANAN’S: criado há mais de um século atrás, por James Buchanan, este uísque é marcado por uma mistura que busca tanto qualidade quanto sabor inconfundível. Os maltes e grãos utilizados em sua fabricação descansam por, no mínimo, 12 anos.

CÎROC: vodca francesa extremamente sofisticada à base de uvas nobres, comercializada em mais de 50 países ao redor do mundo.

KETEL ONE: uma vodca holandesa super Premium fabricada a partir de trigo cuidadosamente selecionado e produzida em pequenos lotes e volumes em alambiques e destiladores de cobre.

TANQUERAY: gim líder do mercado americano, além de ser o preferido da maioria dos barmans, foi desenvolvido em 1839 por Charles Tanqueray.

CROWN ROYAL: uísque canadense mais consumido do mundo.

CAPTAIN MORGAN: de origem jamaicana é o segundo rum mais consumido do mundo, com forte presença nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Alemanha.




Além disso, no compito geral a DIAGEO atua em diversos segmentos da indústria de bebidas alcoólicas, incluindo a propriedade de diversas marcas menores ou regionais:

Uísques: CARDHU (luxuoso uísque single malte, produzido em quantidades limitadas, através de um lento processo de destilação durante 12 anos em barris de carvalho especialmente selecionados), BELL’S (um dos uísques mais populares no Reino Unido, é produzido desde 1825), DIMPLE (uísque cujos maltes são envelhecidos por, no mínimo, 15 anos, amplamente reconhecido por sua garrafa com três lados), BLACK & WHITE (desenvolvido há mais de um século por James Buchanan, este uísque se tornou um dos mais importantes representantes do segmento no século XIX), VAT 69 (criado em 1882 este uísque é bastante popular na Venezuela, Espanha e Austrália), WHITE HORSE (envelhecido por até 8 anos em barris de carvalho, este uísque possui sabor incomparável e marcante, resultado do longo tempo de maturação e da atenção dispensada ao processo produtivo e controle de qualidade), OLD PARR (lançado em 1909, este uísque de luxo oferece envelhecimentos de 12, 15 e 18 anos), TALISKER (uísque de malte único envelhecidos por no mínimo 10 anos), WINDSOR PREMIER (uísque de luxo com forte presença nos mercados coreano e chinês), BUSHMILLS (um dos uísques irlandeses mais populares do mundo) e GEORGE DICKEL (um Tennessee uísque).

Cervejas: TUSKER (lançada em 1922 no Quênia, é uma das primeiras cervejas produzidas no continente africano), HARP (cerveja tipo lager com grande participação de mercado no Reino Unido e a mais consumida da Irlanda), SMITHWICK’S (cerveja irlandesa que foi originalmente produzida na cervejaria da abadia St. Francis, em Kilkenny), KILKENNY (cerveja red ale mais antiga da Irlanda) e RED STRIPE (clássica cerveja jamaicana).

Licores: SHERIDAN’S (licor irlandês duplo, que combina uma parte de sabor cremoso de baunilha, elaborado com creme de leite fresco, com duas partes de um blend rico e misterioso de chocolate e café. É o licor nº 1 em compras por impulso em todo mundo), GOLDSCHLÄGER (delicioso licor de canela com toques de baunilha e pimenta, com finíssimos flocos de ouro 24k flutuando em sua garrafa) e ROMANA SAMBUCA (tradicional licor italiano feitos com essências naturais).

Vodcas: POPOV (vodca extremamente popular nos Estados Unidos, onde atinge consumidores de renda mais baixa).

Cachaças: YPIÓCA (cachaça líder do mercado brasileiro) e NÊGA FULÔ (cachaça premium de altíssima qualidade, onde 90% da produção é voltada para exportação).

Gins: GORDON’S (lançado em 1769 este gim tem forte presença no Reino Unido e Estados Unidos).

Brandy: BERTRAMS VO (brandy sul-africano com forte presença em sua terra natal e países vizinhos).

Runs: CACIQUE (lançado em 1959 é um rum venezuelano triplamente destilado), PAMPERO (rum venezuelano lançado em 1938) e BUNDABERG (rum australiano).

Tequilas: DON JULIO (tequila super premium produzida através de métodos artesanais tradicionais, que proporcionam um sabor suave e leve).

Vinhos: BLOSSOM HILL (vinhos californianos extremamente populares no mundo, especialmente no Reino Unido), STERLING VINEYARDS (vinhos californianos de excepcional qualidade), NAVARRO CORREAS (uma das mais tradicionais produtoras de vinhos da Argentina), ROSENBLUM CELLARS (vinhos californianos), PIAT D’OR (vinhos franceses) e CHALONE VINEYARD (vinhos californianos de extrema qualidade).




* A DIAGEO não é proprietária da marca de tequila JOSÉ CUERVO (apesar de possuir prioridade na compra), apenas detém os direitos de distribuição fora do México, assim como com o licor GRAND MARNIER, marca pela qual é responsável pela distribuição no Canadá e na Europa. A empresa ainda possui 34% nas operações da Moët Hennessy, produtora dos champanhes MOËT & CHANDON e dos conhaques HENNESSY.




A identidade visual

A identidade visual da empresa pode ser aplicada de três formas: na tradicional cor rosa, na preta e na branca sob um fundo preto.




Dados corporativos

● Origem: Inglaterra

● Fundação: 1997

● Fundador: Fusão da Guinness plc e Grand Metropolitan plc

● Sede mundial: Londres, Inglaterra

● Proprietário da marca: Diageo plc

● Capital aberto: Sim

● Chairman: Franz Humer

● CEO & Presidente: Paul Walsh

● Faturamento: US$ 15.9 bilhões (2011)

● Lucro: US$ 3.04 bilhões (2011)

● Valor de mercado: US$ 62.8 bilhões (junho/2012)

● Presença global: 180 países

● Presença no Brasil: Sim

● Funcionários: 24.700

● Segmento: Bebidas alcoólicas

● Principais produtos: Uísques, vodcas, cervejas, vinhos, cachaças e licores

● Concorrentes diretos: Pernod Ricard, Bacardi Limited, Brown-Forman e Heineken

● Ícones: O uísque Johnny Walker e a vodka Smirnoff

● Website: www.diageo.com



A marca no mundo

A DIAGEO vende seus produtos em aproximadamente 180 países ao redor do mundo, alcançando em 2011 um faturamento de US$ 15.9 bilhões. Apesar da América do Norte e Europa ser responsáveis por 33% e 28% de seu faturamento, a empresa é líder de mercado no Brasil, Índia, Coréia do Sul e Austrália. A empresa possui fábricas e engarrafadoras instaladas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Itália, África, América Latina (incluindo o Brasil), Austrália, Índia e Caribe. Além disso, possui aproximadamente 30 destilarias na Escócia, que produzem uma infinidade de tipos de uísque.



Você sabia?

A empresa produz e distribui 8 das 20 marcas de bebidas alcoólicas mais consumidas do mundo.





As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).