sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A sua marca está pronta para a
“Geração S”?         


A sua marca está pronta para a “Geração S”?

Como as crianças nascidas nos últimos cinco anos vão consumir informação? Com certeza não será da forma como estamos acostumados. O acesso ao conteúdo e serviços está cada vez mais atrelado às mais variadas telas, sejam elas do computador, do celular, do tablet ou da TV. Daí a denominação de Geração S, que faz referência a touch screen, uma tecnologia que já está completamente integrada ao cotidiano, em especial dos adolescentes de hoje.

Cada nova geração conhece e acompanha avanços na tecnologia e na comunicação, que mudam completamente seu modo de viver, sua rotina e suas experiências. A forma como acessam conteúdo, compartilham ou mesmo criam é completamente diferente de tudo que já vimos e vivemos até hoje.
Essas crianças e adolescentes nasceram e estão crescendo durante uma das mais significativas revoluções tecnológicas e digitais da nossa existência. O surgimento das telas nas quais basta tocar para ampliar, ler, copiar, corrigir, digitar e repassar conteúdos faz com que essa experiência seja completamente diferente de tudo que conhecemos. Isso é muito forte.
De acordo com o NPD Group, 27% de todas as TVs vendidas no primeiro trimestre de 2012, nos Estados Unidos (quase 14 milhões), foram Smart TVs com acesso à internet. Aliado a isso, o Gartner Group estima que quase 60 milhões de tablets serão comercializados este ano no mundo, dobrando o total de usuários. Sobre os smartphones, a previsão do Goldman Sachs é que as vendas alcancem quase 2 bilhões de aparelhos.
Esses jovens estão crescendo em uma sociedade onde as telas são usadas para tudo, do entretenimento à comunicação, educação, compras e transações. Isso torna o mundo muito menor e mais acessível, seja em tempo real ou sob demanda.
Os nascidos na Geração S nunca conhecerão um mundo sem telas, sem estarem conectados, sem toques ou controles de gesto, ou sem câmeras para captar, interagir, compartilhar e se conectar com outros instantaneamente. Quem nunca se surpreendeu ao se deparar com uma criança que navega melhor em smartphones ou iPads do que nós? É fato que elas já usam e interagem com as TVs de uma forma muito mais fácil que os adultos. O teclado e o mouse são elementos esquisitos a eles, bem como em breve serão os controles remotos.
Nesse contexto, como profissionais de marketing, marcas, varejistas e editores podem continuar relevantes para um público que espera transacionar quase tudo em uma tela sensível ao toque? Primeiro, eles precisam estar onde o consumidor está e garantir uma experiência de marca relevante, independentemente de como o conteúdo e as informações foram descobertas. Isso passa pela criação e redesenho de sites, de forma a contemplar, adequada e dinamicamente, diferentes telas e sistemas operacionais.
Hoje, 45% das empresas listadas na Fortune, 500 não têm aplicativos ou sites otimizados para aparelhos móveis, de acordo com um recente estudo do IAB (Interactive Advertising Bureau). Mesmo considerando empresas e marcas que vêm criando aplicativos e serviços específicos para esse tipo de dispositivo, ainda há uma inadequação de target x ação.
Ou seja, os serviços disponíveis ainda não contemplam a geração S (que é jovem, e não um consumidor formado), mas sim as gerações Y, Z e as mais velhas que, embora adorem a experiência, ainda são mais impactadas pelos meios de comunicação convencionais como TV, rádio, jornais, revistas e internet.
Esta longa jornada está só no começo e em breve tudo deve evoluir. A hora agora é de pensar, aprender, testar, experimentar, identificar formas de mensurar adequadamente e, principalmente, de estarmos todos muito antenados e ligados na evolução tecnológica que diariamente bate a nossa porta.
 
 

Oriente-se: o verão 2013 é oriental

 
 
Vem do outro lado do mundo uma das tendências mais fortes do verão 2013, apresentado nas últimas semanas em NY, Milão, Londres e Paris. Os elementos orientais, como as flores de cerejeiras, dragões e kimonos foram incorporados às próprias características de marcas como Prada, Pucci, Issa London e Etro. 

Chanel verão 2013

 
 
Com uma passarela formada por painés de energia solar e um vasto corredor de aerogeradores, a Chanel apresentou seu verão 2013, nesta terça-feira (02.10), em Paris.
Logo no início da apresentação, tudo levava a crer que seria mais uma das que apostaram no preto e branco. Mas logo as cores como pink, azul e verde, começam a aparecer. As jaquetas da Chanel são cropped, praticamente boleros e ganham versões em tweed, jeans, couro e até um modelo mais minimalista.
O tema da coleção aparece nos cataventos boradados nos vestidos trapézio, nas peças bordadas com padronagens parecidas com os panéis solares da passarela e também nos florais e folhagens que ganham um efeito 3d dos looks finais.
Karl mostra seu lado mais bem humorado no chapéu de aba translúcida e também na maxibolsa matelassada com alça de bambolê.

Louis Vuitton verão 2013

 
 
Se durante a semana de moda de NY, Marc Jacobs apresentou as listras, em Paris é o quadriculado que dominou o desfile de verão 2013 da Louis Vuitton. O trabalho do artista Daniel Buren com suas instalações gráficas cheias de ângulos retos serviram como inspiração para a coleção, apresentada nesta quarta-feira (03.10), no museu do Louvre.
O tom é dado pelo anos 60, aparecendo na silhueta dos tops e jaquetas sem gola, das saias lápis e mini de cintura mais baixa e dos casacos, assim como nos penteados e maquiagem à la Twiggy. O amarelo é a cor principal da coleção e em menor escala aparece o verde, marrom, bege e a combinação que é hit na temporada: preto e branco.
As bolsas, sempre tão importantes quanto as roupas, também ganham o print quadriculado, resgatado do padrão Damier, clássico da Vuitton criado há mais de um século e ótima opção para substituir os monogramas.