Quem nunca viu um cão ou um gato obeso e achou fofinho?
Pois é.
O problema é que este fofinho corre sérios riscos de saúde.
A obesidade é um distúrbio endócrino, muito sério. Animais que apresentam acima de 20% de seu peso, para o padrão da raça, estão obesos.
A obesidade tem duas principais causas: a primeira, origem endócrina e a segunda, excesso de alimentação. Não tem como fugir. Ou o animal apresenta algum distúrbio endócrino, como hipotiroidismo, por exemplo, ou está comendo demais.
Mas… como saber se meu pet é obeso?
Apalpar as costelas e verificar se sentirmos dificuldade em encontrá-las, mesmo com grande compressão e verificar se há excesso de gordura na inserção do rabo. Essas são as medidas práticas mais utilizadas, além da pesagem do animal.
Além do peso excessivo, animais obesos possuem pré-disposição a apresentarem inúmeros outros distúrbios, como problemas articulares e má fertilidade, por exemplo.
Tem cura?
Sim, tem, mas o primeiro passo do tratamento é convencer o proprietário a mudar os hábitos que auxiliam na obesidade dos animais.
O manejo nutricional dos animais obesos consiste em dar ao animal alimento suficiente para atendimento da exigência diária. A partir disto, o nutricionista(obviamente de animais) vai reduzindo gradativamente as quantidades dentro de um programa específico para aquele pet, para evitar que este animal venha apresentar problemas associados à subnutrição, até que se atinja o peso ideal. Não é permitido, sem o aval do nutricionista, petiscos ou outros alimentos que causem um aumento no valor energético ingerido.
Agrados devem mudar de biscoitos para frutas e vegetais crus. Aumentar a freqüência de refeições do animal ajuda a mantê-lo com maior sensação de saciedade por mais tempo, diminuindo estresse. Utilizar alimentos específicos ou formulados corretamente, com alto teor de fibras de alta qualidade também se torna fator chave para o sucesso do tratamento.
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