terça-feira, 21 de agosto de 2012


Carros conectados podem ser infectados com vírus, segundo especialistas

Pragas podem causar colisões, facilitar o roubo dos automóveis e até captar dados pessoais dos motoristas
Reprodução
Carros conectados
Os carros estão ganhando novas funcionalidades como as plataformas conectadas, que permitem que os motoristas acessem à internet e redes sociais direto do automóvel. Apesar dos recursos serem bastante atrativos, existe um lado pouco explorado; o da segurança.
Pensando nisso, uma equipe de hackers da McAfee está trabalhando em busca de vulnerabilidades eletrônicas que poderiam expor automóveis a vírus de computador. Segundo os estudos, hackers interessados em roubar carros ou até captar dados pessoais, poderiam invandir estas plataformas.
Outras duas pesquisas, realizadas pelas universidades da Califórnia e de Washington, também demonstraram que os vírus tradicionais de PCs podem infectar carros e, como consequência, até causar colisões. Os estudos não informam quais montadoras foram avaliadas, mas afirmam que as questões podem afetar o setor como um todo.

Um possível ataque descoberto pelos acadêmicos, chamado de “autodestruição”, começa com uma contagem regressiva de 60 segundos no painel digital do veículo. Ao atingir o zero, o vírus desliga os faróis, trava as portas, para o motor e libera ou aciona os freios do carro. Os estudantes também encontraram vírus que permitem escutar remotamente as conversas de dentro dos veículos.

"Se
seu laptop trava, você pode ter um dia ruim de trabalho, mas se seu
carro trava, isso pode ameaçar sua vida", disse ele. "Não acho que as pessoas precisem entrar em pânico agora. Mas o futuro é realmente assustador”, disse Bruce Snell, executivo da McAfee que está liderando os estudos.
De acordo com a Reuters, a SAE International – associação de técnicos do setor automotivo – afirmou que até o momento não houve informações de ataques a carros usando vírus de computador. Mas algumas montadoras já estão trabalhando na segurança de seus sistemas, como é o caso da Ford. Além disso, a SAE International encarregou uma comissão formada por mais de 40 especialistas da indústria para elaborar formas de prevenção, detecção e mitigação de ataques eletrônicos contra veículos.

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