Os segredos guardados nos balcões das padarias
As melhores delícias, doces e salgadas, escondidas nas prateleiras de quinze casas
- Julice Boulangère: pão fermentado naturalmente de ameixa com bacon(Foto: Mario Rodrigues)
■ A Quinta do Marquês: sucesso no quilômetro 57 da Rodovia Castelo Branco, trouxe seus pastéis de belém para a Avenida Brigadeiro Faria Lima. Na filial de 1.200 metros quadrados, cerca de 800 unidades da guloseima recheada de creme são vendidas em um único dia de semana. Aos sábados e domingos, o número dobra.
■ Bakery Itiriki: à primeira vista, parece uma padaria convencional, com direito a pão francês e até coxinha. Basta um olhar mais atento sobre os quitutes para descobrir as ótimas receitas orientais. Recheado de frango e legumes ao curry, o cremosa kare pan frito é uma delícia. Também vale a pena provar o pão doce de feijão-azuqui e o salgado chinês cozido no vapor.
■ Basilicata: no acalorado coração do Bixiga, esta padaria com jeitão de empório assa um delicioso pão italiano.
■ DeliParis: tem decoração e cardápio inspirados na França. Da linha de pães, encantam as versões de azeitona e nozes. Se preferir algo mais amanteigado, prove ainda o ótimo croissant de produção própria.
Diaita: pão de lentilha e semente de girassol para comer com a caponata
(Foto: Mario Rodrigues)
■ Diaita: esta simpática padaria da Zona Norte propõe receitas de pão sem glúten nem leite. Leve a versão de lentilha e semente de girassol para comer com a caponata de casca de banana verde, tomate, pimenta-biquinho, passas e castanha-do-pará.
■ Julice Boulangère: premiada pela primeira vez como a melhor da cidade, a linha de pães fermentados naturalmente prima pela originalidade. São deliciosas as versões de calabresa e nozes ao vinho beaujolais, damasco salpicado de avelã e ameixa mais bacon.
■ Le Pain Quotidien: fundada em Bruxelas, na Bélgica, a rede chegou à capital paulista com três unidades. Orgânicos e feitos sem misturas prontas, o pão de farinhas branca e de centeio com nozes e a baguete valem as calorias. Para adoçar o dia, não deixe de provar a torta de pistache tem a textura de um bolo untuoso.
■ Le Vin Boulangerie: nos restaurantes da rede Le Vin é possível fazer uma parada rápida e levar alguns amanteigados pães para casa. Mas vale passar na charmosa matriz dos Jardins onde eles são assados e pegá-los ainda mais fresquinhos. Três quitutes deliciosos que não têm erro: gougère, um tipo de pão de queijo francês mais leve, quase oco; brioche de coco; e pain au chocolat.
■ Maria Louca Casa de Pães: esta imponente padaria no Ipiranga enriqueceu o cardápio com pedidas de inspiração francesa, caso do brioche. O amanteigado croissant surpreende pela maciez.
Le Pain Quotidien: a irresistível torta de pistache tem a textura de um bolo untuoso
(Foto: Fernando Moraes)
■ Marie-Madeleine Butique Gourmet: uma única pedida — o croissant incrivelmente amanteigado — já justificaria uma visita à charmosa butique de Izabel Pereira da Silva. Outras pedidas irresistíveis são o folhado recheado de peito de peru e queijo branco e as madeleines de limão adoçadas por mel.
■ Padaria 14 de Julho: a casa tem padaria no nome, mas vocação para mercearia. Na parte da frente, uma mesa com queijos e linguiças suspensas em ganchos dão o tom rústico ao lugar. Peça aos atendentes um pão recheado recém-saído do forno. É uma delícia a versão que leva berinjela ricamente temperada.
■ Padaria do Mosteiro de São Bento: os monges-padeiros tiram do forno deliciosos quitutes. Vistoso e adocicado, o bolo laetare de amêndoa, canela e limão é um pouco é delicioso.
■ Padaria Santa Tereza: quando esta padaria foi inaugurada, em 1872, escravos ainda circulavam pela cidade. Tradicional no centro, ocupa um sobrado atrás da Catedral da Sé. Sua coxa creme é uma das únicas receitas centenárias!
■ Pain de France: uma das unidades mais agradáveis do trio é justamente uma das menos conhecidas, em Pinheiros. Prove as ótimas madeleines ao perfume de limão.
■ Pão de Ló: na parte da frente fica a padaria, com um balcão de pronta-entrega. Suba alguns degraus para chegar até o salão, onde é possível devorar o pão de queijo artesanal recheado de queijo branco ainda quentinho.
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